Falta de armazenagem trava comércio da soja e preocupa produtores brasileiros

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A falta de estrutura de armazenagem continua limitando a comercialização da soja em várias regiões do país. Em Mato Grosso do Sul, os preços da saca giraram em torno de R$ 120,63 em Dourados, Campo Grande, Maracaju e Sidrolândia, enquanto Chapadão do Sul registrou R$ 108,69. A preocupação com a logística impulsionou debates no VI Simpósio de Pós Colheita, destacando a necessidade urgente de investimentos.

No Rio Grande do Sul, a produtividade segue baixa e há pressão comercial sobre os produtores. Os preços nos principais municípios ficaram em R$ 130,00 a saca para Cruz Alta, Passo Fundo, Ijuí, Santa Rosa e São Luiz, enquanto Panambi registrou queda, chegando a R$ 118,00. No porto, o valor de comercialização para julho foi de R$ 137,00.

Santa Catarina concluiu a colheita com bons resultados, mas a comercialização segue travada. A ampliação da produção agrícola exige maior capacidade de armazenagem e melhorias logísticas. No porto de São Francisco, o preço da soja alcançou R$ 136,58 por saca.

No Paraná, mesmo com uma safra positiva, a armazenagem preocupa. Os preços variaram entre R$ 118,00 no balcão em Ponta Grossa, até R$ 136,20 em Paranaguá e R$ 135,28 em Pato Branco. Em Mato Grosso, regiões como Sorriso, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum registraram valores entre R$ 111,38 e R$ 113,25, refletindo a pressão da superprodução e margens apertadas.

*Com infromações: Agrolink