6 meses atrás
Estudos revelam que terapia ‘yin e yang’ pode ajudar a combater câncer com mais eficácia

Cientistas da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL) na Suiça, descobriram uma nova estratégia para aumentar a eficácia da imunoterapia no combate ao câncer, utilizando uma combinação de duas respostas imunológicas opostas, em um efeito comparado ao conceito de "yin e yang". Essa abordagem envolve o estímulo tanto da resposta imune do tipo 1, que ataca células cancerígenas, quanto da resposta do tipo 2, normalmente associada a parasitas, mas que demonstrou ajudar no controle do câncer.
Os estudos, publicados na revista Nature , investigaram como alguns pacientes mantêm a remissão do câncer por mais tempo após uma imunoterapia. Em pacientes com leucemia linfocítica aguda, a presença de marcadores do tipo 2 de resposta imune foi associada a melhores resultados de tratamento, levantando a hipótese de que essa resposta poderia melhorar o combate à doença.
Em experimentos com camundongos com câncer de cólon, os pesquisadores testaram uma combinação das respostas imunológicas 1 e 2, obtendo uma taxa de cura de 86% quando comparado aos tratamentos tradicionais. Essa nova abordagem apresentou evidências específicas em tumores sólidos, que costumam ser resistentes à imunoterapia.
A terapia 'yin e yang', como foi apelidada, pode representar um avanço significativo no tratamento de câncer no futuro. A combinação dessas respostas imunes opostas mostrou-se uma ferramenta promissora para melhorar a imunoterapia e aumentar as chances de sucesso em casos complexos de câncer.
Os pesquisadores acreditam que essa descoberta abre novos caminhos para a personalização da imunoterapia, integrando a resposta imune do tipo 2 como parte de tratamentos de última geração contra o câncer.
Fonte: artigo publicado no portal da EPFL
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