4h atrás
Estudo mostra urgência na adaptação da cafeicultura na América Latina em razão das mudanças climáticas
TV Cultura / UOL
As mudanças climáticas estão impactando a cafeicultura na América Latina e no Caribe, além da importância das cooperativas na adaptação e resistência dos pequenos produtores.
Um novo estudo mostrou que as cooperativas precisam se adaptar para proteger as lavouras de secas prolongadas, pragas e temperaturas extremas.
A Coordenadoria Latino-Americana e do Caribe de Pequenos Produtores do Comércio Justo (CLAC) alerta que o aumento das temperaturas, secas e chuvas fora de época já afetam o café em toda a região.
Regiões úmidas tendem a ficar mais secas, como no leste do Brasil, podendo causar perdas no cultivo e aumento dos custos. No Brasil, o café já sente as mudanças com floradas descompassadas, chuvas irregulares e calor fora de época.
A CLAC acredita que os meios de produção associativos são viáveis e está apoiando planos de adaptação adequados à realidade dos pequenos produtores.
O programa exibe a empresa Cafesul do Espírito Santo que adota o "tripé da sustentabilidade" (social, econômica e ambiental), com ações como a doação de biodigestores e treinamentos sobre o uso racional de recursos naturais, como a água.
A união das cooperativas levará a voz de 200 mil cafeicultores para a COP 30 em Belém, com um manifesto focado em adaptação, preservação e esperança, ressaltando que o café é "trabalho coletivo, resistência, é vida em comunidade".
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