19h atrás
Entidades manifestam preocupação com efeitos de tarifaço de Trump

A imposição de uma tarifa de 50% pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros gerou forte reação entre entidades ligadas ao setor produtivo nacional. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou que não há justificativa econômica para o aumento e alertou para possíveis prejuízos à indústria brasileira, altamente conectada ao mercado americano. A entidade defende a intensificação do diálogo diplomático como forma de preservar uma relação comercial considerada estratégica.
Setores como o de carnes também se mostraram preocupados, com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) apontando que o novo encargo inviabiliza a competitividade do produto brasileiro nos EUA. A entidade pede que tensões geopolíticas não afetem a segurança alimentar e reforça sua disposição em contribuir com negociações que protejam produtores e consumidores.
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) destacou os efeitos diretos da medida no agronegócio nacional, incluindo o impacto no câmbio e nos custos de insumos, além da perda de competitividade. Defende-se uma estratégia diplomática firme para evitar o isolamento do Brasil nas tratativas comerciais com os EUA.
A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) classificou a tarifa como uma das mais severas já aplicadas no comércio internacional, alertando para riscos à imagem do país perante outros importadores. A entidade afirma que a decisão tem cunho político e pede bom senso nas negociações para reverter os efeitos negativos à economia nacional.
*Com informações : Agência Brasil
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