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21/05/2025 10h28min - Meio Ambiente
4 semanas atrás

Em dois anos, degradação da Amazônia cresce 163% enquanto desmatamento cai em 54%


Agência Brasil ► 
Fonte: Fonte TV Cultura / UOL



A degradação da Amazônia aumentou 163% entre 2022 e 2024, principalmente devido aos incêndios florestais, conforme estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Apesar desse crescimento, o desmatamento caiu 54% no mesmo período, com 5.816 km² desmatados em 2024, comprometendo as metas climáticas do Brasil, que sedia a COP30 neste ano.

A degradação ocorre sem destruir totalmente a floresta, enfraquecendo-a por meio de práticas como o corte seletivo de árvores. Em 2024, 66% da área degradada foi afetada por incêndios, agravados pela seca prolongada entre 2023 e 2024, que causou déficit de chuvas, aumento de temperatura e baixos níveis dos rios. A quantidade de focos de calor chegou a 140.328, a maior desde 2007.

Mesmo sem remover totalmente a vegetação, a degradação prejudica a fauna, a biodiversidade e serviços ecossistêmicos essenciais, como a captura de carbono e a regulação do ciclo da água. Estima-se que cerca de 40% das florestas remanescentes da Amazônia já tenham sido degradadas por incêndios, extração ilegal de madeira e secas extremas, com emissões de carbono equivalentes ou superiores às do desmatamento.

O estudo sugere melhorias no manejo de incêndios, projetos de restauração e reflorestamento em larga escala, além da criação de mecanismos para responsabilizar autores de crimes ambientais. Também destaca desafios no rastreamento e na quantificação da degradação, fundamentais para o desenvolvimento de políticas eficazes.

Fonte: Agência Fapesp.



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