Atração no ARS
NO AR
Tocando agora
VOCÊ CURTE
EM DOURADOS
29/08/2022 10h16min - Brasil
3 anos atrás

Eleições 2022 - Debate dos Presidenciáveis

Promovido pelo grupo Bandeirantes, TV Cultura, Folha de S.Paulo e UOL.

REPRODUÇÃO/TV BANDEIRANTES - 28.08.2022 ► 
Fonte: Fonte Grande FM



Durante o confronto político que foi promovido pelo grupo Bandeirantes, TV Cultura, Folha de S.Paulo e UOL; foram sete solicitações de direito de resposta, sendo quatro feitas pelo presidente, duas por Luiz Inácio Lula da Silva e uma por Simone Tebet (MDB), que não teve o direito concedido. 

O  presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conseguiram direito de resposta durante o primeiro debate presidencial deste ano, realizado na noite deste domingo (28) em São Paulo. 

Do total de pedidos, Lula e Bolsonaro conseguiram apenas um direito de resposta, cada um. O petista rebateu o termo "ex-presidiário" usado pelo atual presidente para se referir a ele. Já Bolsonaro se defendeu após citações ao orçamento secreto, à pandemia e ao sigilo de 100 anos.

Também marcaram presença no debate os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT), Felipe D'Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil), que não fizeram uso do recurso. No pedido aceito, Bolsonaro teve direito a 45 segundos e falou em resposta ao ex-presidente petista. "É do Lula. 'Ainda bem que a natureza criou esse monstro do coronavírus'. Que moral tu tens para falar de mim, ex-presidiário? Nenhuma moral. 'Sigilo de 100 anos'. Uma lei do tempo da [ex-presidente] Dilma, para questões pessoais do meu cartão de vacina ou quem me visita no [Palácio da] Alvorada. Nada mais além disso. 'Orçamento secreto'. Eu vetei, o parlamento derrubou o veto. É lei. O seu partido, Lula, votou para derrubar o veto no tocante ao orçamento secreto. Não tenho nada a ver com isso", defendeu.

Ainda dentro do tempo, o presidente falou em resposta à senadora e presidenciável Simone Tebet (MDB). "E dizer a vocês também que 'a vacina tentou corromper?' Está de brincadeira, nobre senadora. 'Tentou corromper?' Cadê a corrupção, cadê o contrato assinado, cadê a nota? Não tem nada. Só fake news e mentira a meu respeito", argumentou Bolsonaro.

O ex-presidente Lula, ao final do debate, conseguiu o direito de resposta. Nos 45 segundos, o petista dirigiu a fala a críticas feitas por Bolsonaro.

"É apenas para dizer da irresponsabilidade de quem exerce o cargo de presidente das República, que me chamou duas vezes de presidiário. Ele sabe as razões pelas quais eu fui preso. As razões pelas quais eu fui preso foi para ele se eleger presidente da República, porque era preciso tirar o Lula do pedaço. Eu, nesse processo todo, estou muito mais limpo do que ele ou qualquer outro parente dele, porque eu fui julgado, fui considerado inocente pela Suprema Corte, pela primeira instância da ONU, pela segunda instância plena da ONU", afirmou.

O ex-presidente continuou: "Estou aqui candidato para ganhar as eleições e aí, sim, num decreto só, eu vou apagar todos os seus sigilos, porque eu quero descobrir o que..." Nesse instante, o áudio do petista foi silenciado, em função do tempo extrapolado.

Logo em seguida, Bolsonaro pediu outro direito de resposta, que foi julgado improcedente.

Fonte: R7

 



•