5 meses atrás
Donald Trump suspende parceria de combate a incêndios florestais com o Brasil, impactando brigadistas

A chegada de Donald Trump ao comando do governo dos Estados Unidos tem causado repercussões significativas ao redor do mundo. O presidente republicano tem implementado várias ações que isolam os norte-americanos de outros países, incluindo no combate aos incêndios florestais. Recentemente, o Brasil foi impactado por um decreto assinado por Trump, que suspendeu uma parceria em vigor desde 2021 e previa o treinamento de brigadistas brasileiros para combater queimadas. Mais de 3 mil brigadistas foram capacitados por meio dessa parceria.
Trump determinou a suspensão, por 90 dias, de todos os projetos que destinavam recursos a países estrangeiros, justificando que a ajuda externa "desestabilizava a paz mundial ao promover ideias contrárias a relações estáveis e harmoniosas internas e entre as nações". Um dos projetos afetados é o Programa de Manejo Florestal e Prevenção de Incêndios no Brasil, executado pelo Serviço Florestal dos Estados Unidos em parceria com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e outros órgãos brasileiros. Este programa forma brigadistas e oferece capacitação técnica para profissionais que já atuam no combate aos incêndios florestais, tendo realizado ao menos 51 cursos e treinamentos até hoje.
O Ibama informou que a paralisação das atividades não impacta diretamente o combate ao fogo no Brasil, mas prejudica aspectos técnicos devido à interrupção de ações que poderiam fortalecer e estruturar as instituições brasileiras, especialmente em termos de capacitação de profissionais. O órgão destacou que as atividades programadas estão sendo avaliadas pelas instituições federais brasileiras envolvidas e podem ser mantidas ou remarcadas, dependendo da decisão do governo brasileiro.
A suspensão da parceria entre o Brasil e os Estados Unidos no combate a incêndios florestais reflete uma das várias ações de Donald Trump que afetam relações internacionais e projetos conjuntos. O impacto dessa decisão mostra-se mais técnico, mas a interrupção de apoio e troca de conhecimento entre os países pode ter consequências a longo prazo para as estratégias de combate aos incêndios florestais no Brasil.
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