12 meses atrás
Dispositivo consegue replicar fotossíntese
Os pesquisadores estão tentando imitar a fotossíntese em nível molecular
A Universidade do Minho, de Portugal, em parceria com uma equipa espanhola, está desenvolvendo um projeto inovador para abordar a crise climática. Trata-se de um nanodispositivo flexível inspirado na fotossíntese das plantas, com ênfase na sustentabilidade. O dispositivo tem a capacidade de absorver energia solar, convertê-la em eletricidade e resfriar-se para evitar perdas de energia.
A pesquisa liderada por Sara Núñez-Sánchez aborda o desafio da perda de eficiência em painéis solares devido ao aquecimento. A proposta envolve o desenvolvimento de um material que integre a captação de energia solar com uma eficiente gestão térmica. Inspirada na biologia quântica das plantas, a pesquisa busca otimizar não apenas a quantidade de energia absorvida, mas também a sua transferência eficiente, explorando fenômenos quânticos não triviais na fotossíntese.
Os pesquisadores estão tentando imitar a fotossíntese em nível molecular, analisando a organização do tecido fotossintético natural para desenvolver os materiais básicos de um dispositivo inovador. Esse dispositivo contará com várias estruturas nanométricas projetadas para absorver e transportar energia (para gerar eletricidade) e para controle térmico (permitindo resfriamento sem consumo de energia, emulando processos naturais como os observados em desertos).
Os cientistas visam aplicar essa invenção em superfícies de objetos como uma tinta. Ao cobrir elementos urbanos, como carros e casas, a tecnologia fornecerá energia, controlará a temperatura desses objetos e se adaptará às necessidades climáticas de cada região.
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