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16/11/2022 16h19min - Saúde
3 anos atrás

Dislexia é o distúrbio que aparece com mais frequência nas salas de aula

A data de 16 de novembro é considerada nacionalmente o “Dia de Atenção à Dislexia”. O distúrbio atinge entre 5% e 17% da população mundial

Foto: Freepik ► 
Fonte: Fonte Grande FM



A data de 16 de novembro é considerada nacionalmente o “Dia de Atenção à Dislexia”. De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia (ABD), esse é o distúrbio que aparece com maior frequência nas salas de aula e atinge entre 5% e 17% da população mundial.

A dislexia é um distúrbio de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração. Embora seja associada à má alfabetização, desatenção e baixa inteligência, esse transtorno pode ser hereditário com alterações genéticas, ou desenvolvido em decorrência de um trauma. Por isso, é importante que a dislexia seja diagnosticada por meio de avaliação neuropsicológica. 

A psicóloga Alessandra Araújo alerta para alguns dos principais sinais de dislexia na linguagem, como erros de pronúncia, dificuldade de nomear objetos, letras e números, se expressar de forma clara, entre outros. "Na escrita, se a criança recebe uma soletração, ela consegue entender, visualizar, mas ela não consegue, muitas vezes, colocar no papel aquela letra da palavra que foi soletrada. Às vezes eles omitem, às vezes ele substitui, inverte palavras de sons palatais, o ‘T’ e o ‘D’. E aí, inconsequentemente, ela vai ter uma dificuldade muito grande na questão dos vocabulários, das palavras, entender e interpretar um texto”, explica.

Por isso, pessoas com dislexia também sentem dificuldades em interpretar textos e escrever redações. “E são crianças que fogem muitas vezes desse processo de verbalizar em voz alta a leitura de textos. Ela vai sofrer bullying, ela vai sofrer uma piada dentro da sala de aula”, afirma a psicóloga.

Assim que identificados esses sinais, é importante procurar ajuda especializada. Alessandra explica que pessoas com dislexia muitas vezes são ridicularizadas, e isso pode levar ao desenvolvimento de uma baixa autoestima, além de comportamentos ansiosos e depressivos.

Por isso, o diagnóstico  é essencial para que a pessoa com dislexia consiga ser compreendida.

Fonte: Brasil 61



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