2 semanas atrás
Dia da àrvore: Com apenas 55 árvores por km², Dourados precisa dobrar plantio para ganhar reconhecimento da ONU
Dourados é o maior município do interior do Mato Grosso do Sul, conhecido por suas áreas arborizadas. No entanto, um dado preocupante do Plano Diretor de Arborização, concluído em 2020, revela que a cidade possui apenas 55 árvores plantadas por quilômetro quadrado de vias públicas. Esse número está abaixo do mínimo de 100 árvores por km² necessário para que Dourados seja reconhecida como "Cidade Árvore do Mundo", título concedido pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) às cidades comprometidas com a preservação e manejo sustentável de suas florestas urbanas.
Atualmente, em Mato Grosso do Sul, apenas Campo Grande ostenta esse título. Para alcançá-lo, Dourados precisaria não apenas aumentar sua densidade arbórea, mas também manter áreas de preservação permanente e bosques.
A boa notícia é que todos os moradores podem contribuir para melhorar esse cenário. No viveiro municipal, há mais de 25 mil mudas de árvores nativas, frutíferas e ornamentais à disposição da população – de graça. Entre elas, destacam-se 45 espécies como as palmeiras imperiais e espécies nativas que ajudam a reverter a situação crítica.
Caracteristicas
Segundo o estudo, 33% das árvores dos passeios públicos e canteiros são da espécie oiti, seguida pelos ipês e sibipirunas. Todas elas são espécies nativas do bioma onde o município está inserido. No entanto, embora a maior parte das árvores da cidade seja da espécie oiti, segundo o Imam elas representam risco potencial para o aparecimento de pragas e doenças, e por este motivo o plantio desta espécie não é mais indicado.
Figueiras
Entre as espécies mais ‘famosas’ em Dourados, estão as figueiras, que inclusive já foram tombadas como patrimônio histórico da cidade. Algumas delas são centenárias, como a localizada na Rua Aniz Rasselem, BR-463 no Jardim Tropical, tombada pela Lei nº 1.293, de 01 de junho de 1984.
De acordo com o Imam, o Plano Diretor de Arborização Urbana indica o registro de 39 figueiras tombadas em Dourados. Além destas, são mais seis no Inventário Turístico de Dourados 2018, totalizando 45 árvores desta espécie no município. Boa parte delas foi plantada na gestão do prefeito Antônio de Carvalho, entre os anos de 1948 e 1951. Ou seja, a maioria tem pelo menos 70 anos.
Foram 33 figueiras foram tombadas como patrimônio histórico de Dourados pela lei nº 75, de 1985. A lei descreve 12 delas na Rua João Cândido Câmara, entras as ruas João Vicente Ferreira e Oliveira Marques, e mais 12 na Avenida Presidente Vargas, entre a avenida Marcelino Pires e a rua Onofre Pereira de Matos.
Outras nove figueiras estão localizadas na Rua João Rosa Góes, entre as ruas Joaquim Teixeira Alves e Cuiabá. Dourados conta ainda com mais nove figueiras na rua Vlademiro Muller do Amaral, também tombadas como patrimônio pela Lei nº 2.571, de 2003, e mais duas tombadas pela Lei nº 3.386, de 2010, naDourados é o maior município do interior do Mato Grosso do Sul, conhecido por suas áreas arborizadas. No entanto, um dado preocupante do Plano Diretor de Arborização, concluído em 2020, revela que a cidade possui apenas 55 árvores plantadas por quilômetro quadrado de vias públicas. Esse número está abaixo do mínimo de 100 árvores por km² necessário para que Dourados seja reconhecida como "Cidade Árvore do Mundo", título concedido pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) às cidades comprometidas com a preservação e manejo sustentável de suas florestas urbanas.
Hoje, em Mato Grosso do Sul, apenas Campo Grande ostenta esse título. Para alcançá-lo, Dourados precisaria não apenas aumentar sua densidade arbórea, mas também manter áreas de preservação permanente e bosques.
A boa notícia é que todos os moradores podem contribuir para melhorar esse cenário. No viveiro municipal, há mais de 25 mil mudas de árvores nativas, frutíferas e ornamentais à disposição da população – de graça. Entre elas, destacam-se 45 espécies como as palmeiras imperiais e espécies nativas que ajudam a reverter a situação crítica.
Caracteristicas
Segundo o estudo, 33% das árvores dos passeios públicos e canteiros são da espécie oiti, seguida pelos ipês e sibipirunas. Todas elas são espécies nativas do bioma onde o município está inserido. No entanto, embora a maior parte das árvores da cidade seja da espécie oiti, segundo o Imam elas representam risco potencial para o aparecimento de pragas e doenças, e por este motivo o plantio desta espécie não é mais indicado.
Figueiras
Entre as espécies mais ‘famosas’ em Dourados, estão as figueiras, que inclusive já foram tombadas como patrimônio histórico da cidade. Algumas delas são centenárias, como a localizada na Rua Aniz Rasselem, BR-463 no Jardim Tropical, tombada pela Lei nº 1.293, de 01 de junho de 1984.
De acordo com o Imam, o Plano Diretor de Arborização Urbana indica o registro de 39 figueiras tombadas em Dourados. Além destas, são mais seis no Inventário Turístico de Dourados 2018, totalizando 45 árvores desta espécie no município. Boa parte delas foi plantada na gestão do prefeito Antônio de Carvalho, entre os anos de 1948 e 1951. Ou seja, a maioria tem pelo menos 70 anos.
Foram 33 figueiras foram tombadas como patrimônio histórico de Dourados pela lei nº 75, de 1985. A lei descreve 12 delas na Rua João Cândido Câmara, entras as ruas João Vicente Ferreira e Oliveira Marques, e mais 12 na Avenida Presidente Vargas, entre a avenida Marcelino Pires e a rua Onofre Pereira de Matos. Outras novefigueiras estão localizadas na Rua João Rosa Góes, entre as ruas Joaquim Teixeira Alves e Cuiabá. Dourados conta ainda com mais nove figueiras na rua Vlademiro Muller do Amaral, também tombadas como patrimônio pela Lei nº 2.571, de 2003, e mais duas tombadas pela Lei nº 3.386, de 2010, na Avenida Presidente Vargas.
•
Usamos os cookies e dados de navegação visando proporcionar uma melhor experiência durante o uso do site. Ao continuar, você concorda com nossa Política de Privacidade.