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13/05/2025 12h00min - Saúde
4h atrás

Consumo de açucar - Cientistas alertam sobre riscos de vício e impacto na saúde


Canva/Grande FM 92,1 ► 
Fonte: Fonte Grande FM



O açúcar tem uma longa história, com raízes na civilização árabe dos séculos VII e VIII, onde começou a paixão por doces e sorvetes açucarados. A palavra “açúcar” deriva do árabe “sukkar”, chegando à Europa após as Cruzadas do século XI. Na época, doces eram mais utilizados como estimulantes do que como guloseimas.

Atualmente, o açúcar é onipresente na alimentação moderna. Nos Estados Unidos, mais de 60% dos produtos vendidos nos supermercados contêm açúcar adicionado, incluindo itens considerados saudáveis, como saladas e granolas. A quantidade ingerida diariamente pelos americanos pode ultrapassar 17 colheres de chá.

Esse alto consumo tem sido associado ao aumento de doenças como obesidade e diabetes. Mesmo alimentos aparentemente inofensivos, como sopas e refrigerantes, contêm grandes quantidades de açúcar, contribuindo para padrões alimentares que impactam a saúde global.

A neurociência sugere que o açúcar pode provocar mudanças cerebrais semelhantes às causadas por substâncias químicas viciantes. Isso levanta dúvidas sobre sua classificação como droga, já que ele não age diretamente nas vias dopaminérgicas como a nicotina ou a cocaína. Alguns especialistas defendem que a dependência está mais ligada ao prazer sensorial do consumo.

Mesmo que o açúcar não seja considerado uma droga, seu consumo excessivo causa diversos problemas de saúde. Estudos indicam que ele pode contribuir para fadiga, transtornos neurológicos e até doenças como Alzheimer. Além disso, pesquisas mostram que uma alta ingestão pode aumentar riscos de depressão e ansiedade.

Vencer o vício em açúcar pode exigir múltiplas estratégias, incluindo mudanças alimentares e terapia cognitivo-comportamental. Reduzir gradualmente os açúcares e consumir mais proteínas e fibras são formas eficazes de minimizar impactos negativos. No entanto, muitas pessoas encontram dificuldades para controlar o consumo sem apoio externo.

Governos ao redor do mundo vêm implementando medidas para reduzir a ingestão de açúcar, como impostos sobre produtos açucarados. Embora algumas dessas iniciativas tenham sido eficazes, a solução ideal pode ser um esforço maior para taxar amplamente os alimentos ultraprocessados e incentivar hábitos alimentares mais saudáveis.



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