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04/07/2025 09h30min - Mato Grosso do Sul
18h atrás

Com mais chuvas e baixas temperaturas, junho deste ano teve redução de 92,8% da área queimada no Pantanal


Foto: Bruno Rezende/Secom/Arquivo ► 
Fonte: Fonte Grande FM



A distribuição mais regular de chuvas e as temperaturas mais baixas contribuíram para uma queda drástica nos incêndios florestais no Pantanal durante o mês de junho, segundo dados do Informativo Cicoe/Pemi f- divulgado nesta quinta-feira ( 3 ). Em contraste com junho de 2024, quando foram registrados 2.753 focos de calor e uma área queimada de 595.728 hectares, neste ano os números despencaram para apenas 50 focos, com 42.840 hectares atingidos—uma redução de 92,8% na área e 98,2% nos focos.

Além da melhoria nas condições climáticas, houve avanços significativos na prevenção. Nenhum incêndio foi registrado em terras indígenas no Pantanal e no Cerrado em junho de 2025, ao passo que no mesmo período do ano anterior essas áreas sofreram com a queima de 56.574 hectares, especialmente na Terra Indígena Kadwéu. As unidades de conservação também apresentaram queda: de 9.198 hectares destruídos em junho de 2024 para apenas 952 hectares este ano.

Segundo o tenente-coronel Leonardo Congro, secretário executivo do Cicoe/Pemif, o Corpo de Bombeiros Militar passou a tratar os incêndios como uma questão permanente desde janeiro, com ações contínuas nas áreas críticas. Já foram formados mais de 600 brigadistas particulares e, neste ano, 27 novos combatentes florestais especializados se juntaram à equipe, totalizando 99 profissionais preparados para atuar nos biomas do Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica.

Como reconhecimento da capacitação técnica, Mato Grosso do Sul enviará dez combatentes florestais para o Canadá, integrando o grupo nacional de apoio ao combate de incêndios naquele país. Essa contribuição internacional demonstra o avanço da estrutura estadual no enfrentamento ao fogo, que se tornou referência no Brasil.

Apesar dos avanços, os meteorologistas do Cemtec/MS alertam para condições preocupantes no trimestre de julho a setembro. A previsão aponta escassez de chuvas, temperaturas acima dos 30°C e umidade relativa abaixo de 30%, cenário ideal para a propagação de incêndios florestais. Diversos municípios já estão classificados entre os níveis de “Alerta” e “Atenção”, com alguns atingindo “Alerta Alto”.

Informativo Cicoe/Pemif 

*Fonte: Comunicação Semadesc/Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul



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