Com faturamento de mais de R$ 1,83 bilhão ao ano, a pecuária é a atividade que mais gera empregos no Pantanal

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Neste mês de novembro em comemoração ao Dia do Pantanal, o Sistema Famasul lançou uma série de reportagens destacando a integração sustentável entre agropecuária e meio ambiente no desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. A agropecuária é essencial para a economia do estado, gerando 23% da riqueza local, e o Pantanal tem papel central, com suas atividades econômicas e sociais impactando diretamente a região e seus mais de 278 mil habitantes, dos quais 45 mil vivem na zona rural.

A pecuária de corte e o cultivo de cana-de-açúcar são as principais fontes de emprego, com destaque para a pecuária de corte, que representa 76% das ocupações no Pantanal, gerando uma receita de R$ 3,21 bilhões em 2023. A A região também conta com o apoio da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar/MS, que atende 1.022 produtores e já capacitou mais de 8 mil pessoas em cursos presenciais e a distância até outubro de 2024.

Corumbá, um dos municípios do Pantanal, detém o segundo maior rebanho bovino do Brasil, com mais de 2,1 milhões de cabeças, ocupando a primeira posição no bioma Pantanal. Entre 2014 e 2023, os rebanhos da região cresceram 8%, e a produtividade aumentou 5%. Outras criações também se destacam, como a criação de ovinos em Corumbá e a suinocultura em Rio Verde de Mato Grosso.

O sucesso da agropecuária na região está ligado à profissionalização dos gestores e colaboradores, que, ao se capacitarem, aumentam a rentabilidade dos negócios. Atualmente, o Pantanal conta com 216 instituições de ensino básico e 10 que oferecem cursos técnicos e superiores, impulsionando ainda mais o desenvolvimento regional.

*Fonte: Senar/MS