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27/05/2024 17h00min - Agricultura
2 meses atrás

Clima influencia a cultura do milho segunda safra no Mato Grosso do Sul


Foto: Arquivo da Aprosoja/MS ► 
Fonte: Fonte Grande FM



Mato Grosso do Sul se destaca como o terceiro maior produtor de milho do Brasil, alcançando um crescimento impressionante de 1.408% nas últimas 32 safras. Esse desenvolvimento foi impulsionado pelo uso de tecnologias avançadas que permitiram a produção na segunda safra. Internamente, 72% da produção de milho é consumida, enquanto os outros 28% são exportados, principalmente para China, Japão e Vietnã. Além disso, o estado é o segundo maior produtor de etanol de milho do país.

O presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni, enfatiza que a aplicação de tecnologias agrícolas tem sido fundamental para a expansão do milho, agregando valor econômico, gerando empregos e contribuindo para a segurança alimentar. O milho não só serve como base para muitos alimentos, mas também é utilizado na produção de etanol, óleo e ração animal.

Jorge Michelc, presidente da Aprosoja/MS, destaca a importância econômica do milho para os agricultores de Mato Grosso do Sul, sendo uma excelente alternativa para a geração de renda. A estimativa para a segunda safra de milho no estado é de 2,218 milhões de hectares, uma redução de 5,82% em relação à safra anterior. A produção esperada é de 11,4 milhões de toneladas, representando uma queda de 19,23%, com produtividade prevista de 86,3 sacas por hectare.

As condições climáticas adversas, como a falta de chuva no início da primeira safra de soja, afetaram o plantio do milho, resultando em irregularidades no desenvolvimento das lavouras. Mais de 470 mil hectares sofreram com estresse hídrico, especialmente nas regiões Sul, onde o milho apresenta porte abaixo do normal e falhas no estande.

No cenário nacional, a expectativa para a safra de milho 2024/2025 aponta para uma redução de 6% nas exportações e um aumento de 3% no consumo interno, totalizando uma demanda de 129,5 milhões de toneladas. A produção deve crescer 2%, enquanto as importações aumentam 25%, resultando em uma oferta de 132,34 milhões de toneladas.

Mateus Fernandes, analista econômico da Aprosoja/MS, explica que diversos fatores macroeconômicos influenciam os preços e a comercialização do milho. As flutuações no mercado global, especialmente nos Estados Unidos e China, afetam diretamente o mercado brasileiro. A demanda mundial por milho permanece estável, mas os custos de produção estão subindo devido aos investimentos em tecnologias e problemas climáticos. Nos últimos dois meses, os preços do milho melhoraram, com expectativas de alta no segundo semestre devido à competição entre demanda interna e externa. Contudo, estratégias de armazenagem precisam ser consideradas para evitar impactos negativos nos preços.

*Com informações : Assessoria de Comunicação da Aprosoja/MS e do Sistema Famasul



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Grande FM
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