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14/11/2023 17h00min - Esporte
9 meses atrás

Cerca de 70% dos atletas brasileiros medalhistas no Pan são oriundos de clubes formadores

País fez história nos jogos de 2023, em Santiago, ao conquistar um recorde inédito de 205 medalhas, incluindo 66 ouros

Foto divulgação? Rafael Belo/ COB ► 
Fonte: Fonte TV Cultura / UOL



O Brasil fez história nos Jogos Pan-Americanos de 2023, em Santiago, ao conquistar um recorde inédito de 205 medalhas, incluindo 66 ouros, 73 pratas e 66 de bronzes, ultrapassando a marca do Pan de 2019, em Lima. Na ocasião, o país ganhou 168 medalhas, sendo 54 de ouro. Cerca de 70% dos prêmios conquistados (160) foram alcançados por esportistas formados em clubes brasileiros e apoiados pelo Programa de Formação de Atletas do Comitê Brasileiro de Clubes – CBC.

Já em relação às modalidades apoiadas pela organização, aproximadamente 97% das medalhas foram de atletas beneficiados pelo programa, incluindo aqueles esportes coletivos e também as competições em duplas, já que nessas equipes havia esportistas que fazem ou fizeram parte do programa durante a carreira.

“O Comitê Brasileiro de Clubes e o COB estão com diálogo mais direto ultimamente, pois sabemos da importância desse trabalho realizado dentro dos clubes no Brasil para formar os atletas, com isso queremos construir projetos juntos para continuar com esse apoio que foi fundamental para a quebra do recorde no Pan-Americano de Santiago e tem sido essencial para o desenvolvimento dos atletas do nosso país, criando melhores condições para melhorar seus desempenhos e conquistar mais medalhas”, diz o vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Marco Antônio La Porta.

Os números mostraram a importância dos clubes formadores na preparação dos atletas para as competições. O Esporte Clube Pinheiros, por exemplo, foi a instituição que contribuiu com mais esportistas para os jogos deste ano. No total, 60 atletas foram convocados para a competição, incluindo os medalhistas de ouro na piscina: Marcelo Chierighini, Victor Alcará, Ana Carolina Vieira e Stephanie Balduccini.

"A parceria entre o Comitê e os clubes que a integram é essencial para o desenvolvimento do esporte no Brasil. Essa colaboração não apenas fortalece as agremiações, mas também fornece o suporte necessário para manter nossos atletas em alto nível. Foi gratificante vê-los alcançando o topo e representando nosso país com excelência", ressalta Paulo Maciel, presidente do Comitê Brasileiro de Clubes.

Nesta edição, entre os esportes com mais medalhas conquistadas estão a Natação com 25, o Atletismo com 23, Judô com 16 e as Ginásticas Artística e Rítmica que juntas subiram 27 vezes no pódio, sendo 14 na Artística e 13 na Rítmica.

O Brasil também viu alguns atletas se destacarem e que devem brigar por medalhas em Paris no ano que vem, como Guilherme Costa, nadador do Unisanta – SP, que levou quatro ouros para casa, e Bárbara Domingos, ginasta da Associação de Ginástica Rítmica (AGIR) - PR, que conquistou cinco medalhas e se tornou a atleta brasileira da modalidade com maior número de pódios em uma única edição de Pan-Americano.



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TV Cultura / UOL
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