3 anos atrás
Campo Grande celebra 123 anos
Tem população estimada de mais de 916 mil habitantes

Conhecida como “Cidade Morena” pelo solo avermelhado e clima quente, tem seu maior potencial na economia, o agronegócio, bem como a maior parte do Estado.
Campo Grande, celebra 123 anos nesta sexta-feira (26) despontando cada vez mais seu potencial turístico e cultural. O certificado recebido do Ministério do Turismo, nesta semana, que classifica o município como uma das 10 cidades brasileiras de Destinos Turísticos Inteligentes (DTI) em Transformação ratifica essa consolidação no meio.
Além de possuir um dos maiores centros urbanos com diversidade de fauna e flora, o Parque das Nações Indígenas, após anos de espera, o Bioparque Pantanal foi inaugurado em março e já atingiu a marca de mais de 100 mil visitantes.
Outro destaque é o Horto Florestal, atrativo situado no encontro dos córregos Prosa e Segredo, além do Museu de Arte Contemporânea, Sesc Morada dos Baís entre outros pontos como o Mercadão Municipal e a Feira Central, que demonstram um pouco da gastronomia e artesanato da região.
A capital participa de um projeto-piloto para estabelecer diretrizes e um formato nacional para transformar destinos turísticos em territórios mais atrativos, com a oferta de melhores experiências e serviços mais acessíveis, seguros e comprometidos com a sustentabilidade.
Com população estimada de mais de 916 mil habitantes, conforme dados de 2021, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A diversidade de raças é um fator notório na região que reúne de nativos a imigrantes europeus árabes e orientais, além de quem veio de outros estados do país em busca de oportunidades.
Mesmo depois de 123 anos de ocupação, Campo Grande segue com a boa fama de cidade com qualidade de vida, cheia de áreas de mata nativas fundamentais, mesmo em meio ao progresso. Por mais que o concreto avance de todas as formas, após mais de um século, a Capital do Mato Grosso do Sul continua como morada da vida silvestre, é considerada uma maternidade de araras-canindé, por exemplo. São cerca de 750 indivíduos voando pelo céu da cidade. “Aqui é um centro de reprodução das araras-canindé. Quando os filhotes voam, podem dispersar para o interior do Estado. Já encontramos araras nascidas e anilhadas aqui que um ano depois foram encontradas em Aquidauana e Novo Horizonte do Sul”, revela a bióloga e presidente do Instituto Arara Azul, Neiva Guedes.
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