3 semanas atrás
Campo Grande - Capital Sul-Mato-Grossense celebra 126 anos, uma homenagem à sua rica expressão artística

Nesta terça-feira (26), Campo Grande comemora 126 anos de história, crescimento e identidade cultural. Conhecida como a “cidade morena”, a capital de Mato Grosso do Sul é também berço de uma diversidade artística que transcende fronteiras e transforma a cultura regional em patrimônio nacional. Do rasqueado à poesia, do sertanejo ao verso pantaneiro, a arte sul-mato-grossense pulsa forte e orgulha seus habitantes.
Entre os nomes que eternizaram essa expressão estão ícones como Almir Sater, o poeta da viola pantaneira, cuja trajetória musical mistura raízes sertanejas com influências contemporâneas. Com participações marcantes em novelas como Pantanal e O Rei do Gado, Sater consolidou-se como um artista completo, encantando plateias há mais de quatro décadas.
Já Delinha, a eterna “Dama do Rasqueado”, deixou um legado de mais de 60 anos de carreira e 19 álbuns gravados, sendo reconhecida como embaixadora da cultura de Mato Grosso do Sul.
A força feminina também se faz presente na figura de Helena Meirelles, a primeira dama da viola, que com sua palheta feita de chifre de boi e estilo singular, tornou-se símbolo de resistência e autenticidade.
Ney Matogrosso, mesmo distante fisicamente desde a juventude, carrega em sua arte a essência da terra que o viu nascer, reinventando-se a cada apresentação.
O artista que brincava com as palavras, Manoel de Barros, transformou o Pantanal em poesia, criando uma obra lúdica e inventiva que marcou profundamente a literatura brasileira.
Vinda de uma família artística Tetê Espíndola, nascida em Campo Grande, é uma das vozes mais marcantes da música brasileira. Com 20 álbuns lançados desde os anos 1970, mistura MPB, folk e influências regionais, sempre inspirada pela conexão com sua terra natal .
Mato Grosso do Sul se destaca pela diversidade cultural que vai além da música e poesia, abrangendo artes visuais, dança, teatro, audiovisual, festas populares e tradições indígenas. Esse conjunto forma um mosaico criativo que enriquece o cenário artístico nacional.
Campo Grande, ao celebrar seus 126 anos, exalta não apenas sua história, mas também sua alma artística. A cidade é feita de vozes, talentos e expressões que resistem e florescem com orgulho.
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