2 meses atrás
Café deve chegar nas prateleiras dos supermercados brasileiros cerca de 15% mais caro nos próximos dias, afirma ABIC
Entre agosto e setembro, os preços futuros do café tiveram alta expressiva nas bolsas internacionais, impulsionados por fatores como quebra na safra brasileira de 2025, estoques globais reduzidos, clima instável e efeitos de tarifas comerciais.
Como consequência, o consumidor brasileiro deve sentir um aumento de 10% a 15% no valor da xícara nos próximos dias, segundo a Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC). O reajuste já foi repassado ao varejo e reflete a valorização da matéria-prima.
Durante coletiva nesta quarta-feira (24), a ABIC também divulgou dados de consumo. Em agosto, houve queda de 4,23% em relação ao mesmo mês de 2024, e o acumulado do ano aponta retração de 5,46% nas vendas.
Entre as categorias, o café solúvel liderou o aumento de preços, seguido pelas versões tradicional/extraforte e gourmet.
Apesar da retração, a entidade acredita na recuperação do setor, especialmente com a expectativa de uma safra mais favorável em 2026. A projeção é de que o consumo volte a crescer até o fim de 2025.
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