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Brasileiros da Flotilha Global Sumud são libertados por autoridades israelenses

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) confirmou nesta terça-feira (7), em Brasília, que os 13 brasileiros que integravam a Flotilha Global Sumud foram libertados pelas autoridades israelenses e conduzidos até a fronteira com a Jordânia. Entre os ativistas está a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), além de representantes de movimentos sociais, ambientalistas e defensores dos direitos humanos.
O grupo havia sido detido no início de outubro ao tentar romper o bloqueio à Faixa de Gaza com ajuda humanitária, navegando em uma frota de 50 embarcações. A interceptação, realizada em águas internacionais, foi considerada ilegal e arbitrária pelo governo brasileiro, que acionou formalmente Israel por meio das embaixadas em Tel Aviv e Brasília.
Após dias de detenção na prisão de Kesdiot, no deserto de Negev, os ativistas foram liberados na noite de segunda-feira (6), segundo informações do Movimento Global à Gaza e do Centro Jurídico Adalah. A soltura coincidiu com o segundo aniversário da escalada de violência na guerra em Gaza, marcada por intensos confrontos e crise humanitária.
Diplomatas brasileiros em Tel Aviv e Amã acompanharam o processo de liberação e recepção dos ativistas, que agora estão sendo transportados para a capital jordaniana em veículo providenciado pela embaixada brasileira. O Itamaraty reforçou o compromisso com a proteção de cidadãos brasileiros em missões internacionais e destacou a atuação diplomática diante de situações de risco.
Além da deputada Luizianne Lins, fazem parte da delegação nomes como Mariana Conti, Thiago Ávila, Bruno Gilga, Lisiane Proença, Magno Costa, Ariadne Telles, Mansur Peixoto, Gabriele Tolotti, Mohamad El Kadri, Lucas Gusmão, João Aguiar e Miguel Castro. Todos estão em segurança e devem retornar ao Brasil nos próximos dias.
A ação da Flotilha Global Sumud integra uma mobilização internacional em defesa dos direitos do povo palestino e da livre circulação de ajuda humanitária. O episódio reacende o debate sobre o bloqueio a Gaza e os limites das ações diplomáticas em zonas de conflito.
*Fonte: Agência Brasil
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