7h atrás
Brasil perde duas posições e fica em 52º no ranking global de inovação

O Brasil caiu para a 52ª posição no Índice Global de Inovação (IGI) em 2024, marcando o segundo ano consecutivo de queda e encerrando uma trajetória de crescimento entre 2020 e 2023. O ranking, elaborado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) com apoio da CNI, avalia 139 países com base em 80 indicadores divididos entre insumos e resultados de inovação. Com essa queda, o Brasil perdeu a liderança regional para o Chile, que, apesar de ter uma economia menor, é considerado de alta renda e, portanto, mais propenso à inovação. Ainda assim, o Brasil se destaca entre as 36 economias de renda média-alta, ocupando o 5º lugar, atrás de China, Malásia, Turquia e Tailândia.
O desempenho brasileiro foi melhor nos resultados de inovação (50º lugar) do que nos insumos (63º), o que indica boa capacidade de transformar investimentos em produtos e serviços. Entre os destaques positivos estão o 7º lugar em mercado consumidor, 9º em volume de marcas registradas, 16º em negócios de capital de risco avançado, e 17º em importações de serviços de tecnologia da informação e pagamentos de propriedade intelectual. O país também apresentou avanços expressivos em áreas como veículos elétricos, 5G, registro internacional de patentes e robótica, refletindo esforços pontuais em setores estratégicos.
O desempenho brasileiro foi melhor nos resultados de inovação (50º lugar) do que nos insumos (63º), o que indica boa capacidade de transformar investimentos em produtos e serviços. Entre os destaques positivos estão o 7º lugar em mercado consumidor, 9º em volume de marcas registradas, 16º em negócios de capital de risco avançado, e 17º em importações de serviços de tecnologia da informação e pagamentos de propriedade intelectual. O país também apresentou avanços expressivos em áreas como veículos elétricos, 5G, registro internacional de patentes e robótica, refletindo esforços pontuais em setores estratégicos.
Por outro lado, o Brasil enfrenta sérias limitações estruturais que comprometem seu desempenho geral. O país ocupa posições muito baixas em estabilidade regulatória (128º), formação bruta de capital (118º), taxa tarifária aplicada (106º), número de graduados em ciências e engenharias (100º) e cultura empreendedora (78º). Segundo especialistas da CNI, é essencial melhorar o ambiente de negócios, com um governo mais eficaz e agências reguladoras alinhadas às práticas internacionais, para que o país possa alcançar melhores resultados em inovação e desenvolvimento tecnológico.
A indústria brasileira tem papel central nesse cenário, com empresas como Petrobras, Vale, Embraer e TOTVS entre as maiores investidoras em pesquisa e desenvolvimento do mundo. Universidades como USP, Unicamp e UFRJ também se destacam, além de startups como Quinto Andar, C6 Bank e Nuvemshop. Para fortalecer a integração entre academia e setor produtivo, a CNI firmou um acordo com o CNPq, com vigência até 2027, visando ampliar a inserção de pesquisadores na indústria. A iniciativa prevê intercâmbio de informações, estudos, monitoramento da empregabilidade de mestres e doutores, e criação de um painel nacional de pesquisadores, com o objetivo de aprimorar políticas públicas em ciência, tecnologia e inovação.
*Com informações: Brasil 61
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