2 meses atrás
Brasil enfrenta críticas sobre política ambiental antes de sediar a COP30, destacando desafios em liderança climática.

O Brasil será anfitrião da COP30, prevista para o final deste ano em Belém, mas enfrenta críticas sobre sua política ambiental. Em um editorial da revista Science, cientistas destacaram que o país "não está liderando pelo exemplo", apontando preocupações com projetos como a recuperação da rodovia BR-319, que poderia facilitar o desmatamento da Floresta Amazônica, além da exploração de petróleo e gás em áreas sensíveis.
As críticas incluem a avaliação de que os planos brasileiros de expansão na exploração de combustíveis fósseis são insustentáveis e podem agravar a crise climática. Segundo especialistas, a continuidade dessas atividades contraria recomendações como as da Agência Internacional de Energia, que propõe eliminar novos pontos de exploração até 2050 para conter as mudanças climáticas.
O governo brasileiro respondeu às críticas afirmando que segue padrões rigorosos para exploração e transição gradual para uma economia de baixo carbono. As políticas ambientais são defendidas como equilibradas, mas o editorial levanta questionamentos sobre se as ações atuais são suficientes diante dos desafios globais.
Com oito meses restantes até o evento, a posição do Brasil como anfitrião da COP30 é tanto uma oportunidade para liderança climática quanto uma ocasião de escrutínio sobre suas políticas, colocando o país no centro do debate ambiental internacional.
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