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20/09/2025 16h00min - Geral
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Biblioteca futurista na China guarda 1,2 milhão de livros e vira símbolo global de cultura e inovação


Foto reprodução ► 
Fonte: Fonte Grande FM



Na cidade de Tianjin, norte da China, foi inaugurada em 2017 a Biblioteca Binhai, conhecida como “O Olho” por seu design interno que lembra uma íris tridimensional. Com capacidade para 1,2 milhão de livros, o espaço impressiona pela arquitetura fluida e monumental, tornando-se um símbolo do investimento chinês em cultura e conhecimento.

O projeto foi desenvolvido pelo escritório holandês MVRDV em parceria com o Instituto de Planejamento Urbano de Tianjin. A construção levou apenas três anos e apresenta uma fachada envidraçada que dá acesso a um átrio de cinco andares, com estantes onduladas que criam um ambiente imersivo e artístico.

No centro da biblioteca, um auditório esférico reforça o conceito visual do “olho” que observa o espaço. A estrutura é considerada uma das mais ousadas da arquitetura pública moderna, sendo comparada a ícones como o Museu Guggenheim e a Ópera de Sidney.

Com 33.700 metros quadrados, a biblioteca está situada no distrito cultural de Binhai. Além dos livros, oferece salas digitais, estúdios de mídia, áreas infantis e espaços com realidade aumentada, integrando o mundo físico ao digital por meio de tecnologia interativa e sistemas automatizados.

O impacto da construção é tão significativo que especialistas a comparam ao Congresso dos EUA, não pelo uso político, mas pela imponência e simbolismo. Enquanto o Capitólio representa poder político, a Biblioteca de Tianjin é vista como um marco do poder cultural chinês.

Apesar da admiração, a biblioteca enfrentou críticas ao revelar que muitas estantes exibiam apenas impressões falsas de livros, usadas para compor o visual futurista. A funcionalidade do espaço foi questionada, gerando debates sobre forma versus conteúdo.

Atualmente, o local atrai milhares de visitantes semanalmente, muitos interessados mais na estética do que na leitura. A Biblioteca de Tianjin se consolidou como atração turística e ícone arquitetônico, reforçando a estratégia chinesa de usar megaprojetos culturais para ampliar sua influência global.



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