3 semanas atrás
Após derrubada do IOF, governo Lula estuda reações ao Congresso

O governo avalia alternativas para responder à revogação do decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), essencial para atingir a meta fiscal de 2025.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve se reunir nesta quinta-feira (26/6) com sua equipe econômica e aliados políticos.
Entre as opções em análise estão o bloqueio de verbas do orçamento, restrições às emendas parlamentares, possível judicialização no Supremo Tribunal Federal (STF) e até mudanças nos ministérios da Esplanada.
De acordo com estimativas do governo, a queda do aumento do IOF deve resultar em um bloqueio de cerca de R$ 12 bilhões. Parlamentares aliados afirmam que isso poderá travar o repasse de R$ 3 bilhões em emendas. Integrantes do Palácio do Planalto explicam que qualquer bloqueio que atinja a Esplanada afetará também o Congresso, numa proporção de 25%.
Essa estratégia busca convencer os parlamentares a apoiar medidas para reforçar a arrecadação. O governo havia elevado o IOF no fim de maio com a expectativa de arrecadar mais de R$ 20 bilhões, contribuindo para o cumprimento da meta fiscal.
No entanto, a reação negativa do Congresso levou o Executivo a recuar, reduzindo a alíquota. Como solução intermediária, foi acordado o envio de uma medida provisória (MP) para compensar a perda de receita com o recuo no imposto.
Agora, com a rejeição do aumento do IOF, o governo terá de encontrar novas formas de arrecadação para evitar cortes no orçamento de áreas prioritárias. Entre os programas que correm risco está o Pé-de-Meia, uma das principais apostas do Ministério da Educação para fortalecer a imagem do presidente Lula até 2026.
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