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14/08/2024 11h00min - Tecnologia
1 mês atrás

Anatel cria novas regras para cabos submarinos após polêmicas na Praia do Futuro


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Fonte: Fonte Grande FM



Depois das polêmicas sobre a Praia do Futuro, em Fortaleza (CE), envolvendo os cabos submarinos de internet e a futura usina de dessalinização na região, a Anatel está trabalhando em novas diretrizes.

O superintendente de Controle de Obrigações da Anatel, Gustavo Borges, explicou que a agência tem duas agendas principais. A primeira é sobre as regras para as praias que podem receber cabos submarinos. “Estamos criando requisitos, como o tipo de construção que pode existir nas praias que vão receber essa infraestrutura crítica”, disse. Além disso, a Anatel quer descentralizar esses cabos.

“Estamos refletindo sobre a desconcentração dos cabos submarinos. Nos Estados Unidos, por exemplo, há dois cabos chegando em cada estado. Não é bom ter todos os cabos no mesmo lugar”, afirmou Borges.

Como a Anatel estuda a descentralização dos cabos submarinos

A Anatel está trabalhando junto com a Secretaria do Patrimônio da União (SPU), do Ministério da Gestão, que cuida das praias e de outros patrimônios públicos. Os cabos em Fortaleza têm mais de 20 anos e não precisaram de licenças para serem instalados. Agora, a ideia é organizar melhor essa infraestrutura.

“Essas propostas também têm a ver com a gestão de riscos, para minimizar problemas associados aos cabos no mesmo lugar”, explicou Borges.

O general Alan Denilson Lima, do Comando de Defesa Cibernética, disse que entre 14 e 18 de outubro serão feitas simulações de problemas com cabos submarinos. O objetivo é testar como os órgãos vão reagir se ocorrer algum problema.

“Vamos simular um gabinete de crise, que vai exigir ação de órgãos e empresas, para responder: se um cabo submarino tiver problemas, como vamos reagir? Quais órgãos são responsáveis? Como comunicar à sociedade? Como responder ao incidente? Vamos trabalhar tudo isso.”

Os testes fazem parte do sexto Exército Guardião Cibernético, coordenado pela Escola Superior de Defesa, Comando Conjunto de Defesa Cibernética e Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Várias organizações participarão da experiência, incluindo Anatel e operadoras de telecomunicações.

Em 2023, o exercício não incluiu testes de crise com cabos submarinos, mas teve 520 participantes, como Algar, Alares, Brisanet, Cirion, Claro, Correios, Datora, Oi, Sky, Telecall, Telcables, Telebras, TIM, UM Telecom, Vivo, V.tal e Winity, além de Anatel, ANPD, Serpro e Cert.br.

Fonte: Olhar Digital



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Grande FM
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