2 anos atrás
Adeus, celulares? Startup cria IA que projeta tudo na sua mão
A primeira demonstração do dispositivo de IA da startup Humane apresentou alguns recursos e funcionalidades

A startup Humane apresentou nesta quinta-feira (20) seu dispositivo, ainda sem nome - alimentado por IA que pode ser acoplado na roupa para projetar informações em objetos próximos e na palma da mão do usuário.
A Humane foi fundada pelo casal Bethany Bongiorno, ex-diretora de software da Apple, e Imran Chaudhri, ex-designer da Apple.O ex-líder de design entrou para a Apple como estagiário em 1995 e ficou até 2016. Na empresa, foi responsável por diversos projetos importantes, como a projeção de interface original do iPhone.Bongiorno trabalhou na Apple entre 2008 a 2016, liderando o desenvolvimento de software para iPhones, iPads e Macs.Em março desse ano, a Humane levantou US$100 milhões em uma rodada de investimentos.A demonstração do wearable aconteceu durante uma palestra TED apresentada por Imran Chaudhri.
Conforme relatou o Inverse, que teve acesso à apresentação inteira, Chaudhri disse que o dispositivo vestível usa uma plataforma de IA construída inteiramente do zero. Também afirmou que ele é completamente autônomo:
"Você não precisa de um smartphone ou qualquer outro dispositivo para parear com ele. Ele interage com o mundo da mesma forma que você interage com o mundo, ouvindo o que você ouve, vendo o que você vê — sendo a privacidade em primeiro lugar e segura, e desaparecendo completamente no pano de fundo de sua vida".
O que ele pode fazer
O wearable é ativado e comandado por voz, mas também recebe comandos por gestos. Um dos comandos demonstrados foi a função telefone. Durante a palestra, o dispositivo começou a apitar, Chaudhri levanta a mão e o projetor exibe uma interface de chamada.
O áudio do dispositivo também foi apresentado através do recurso de tradução. Após o executivo da Humane completar sua fala em inglês, o wearable realizou a tradução em francês.
Na apresentação, Chaudhri afirmou que seu interesse é substituir telas de computadores, smartphones e smartwatches: “Para que a relação humano-tecnologia realmente evolua além das telas, precisamos de algo radicalmente diferente.”
Fonte: Olhar digital
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