4h atrás
Acesso à internet cresce entre famílias de baixa renda e alcança novo patamar
O acesso à internet segue crescendo no Brasil e agora chega a 86% dos domicílios, o maior índice já registrado. Isso representa cerca de 157 milhões de usuários, número que sobe para 163 milhões quando considerados aplicativos que usam a rede de forma indireta. O avanço mais significativo ocorreu entre as famílias de menor renda.
Entre as classes D e E, o acesso saltou de 15% em 2015 para 73% em 2025, impulsionado principalmente pela expansão de conexões por cabo e fibra óptica. Mesmo assim, a desigualdade permanece: enquanto quase todos nas classes A e B têm internet, um quarto das famílias mais pobres ainda fica de fora.
A pesquisa também mostra que grande parte da população das classes D e E acessa a rede apenas pelo celular, evidenciando limitações de infraestrutura e custo. O estudo revela ainda diferenças por região, escolaridade e idade — grupos rurais, pessoas com menos estudo e idosos estão entre os que menos conseguem acessar ou manter uma conexão estável.
Outro ponto analisado foi a qualidade dos pacotes de internet móvel. Mais da metade considera suficiente, mas muitos usuários enfrentam redução de velocidade após usar toda a franquia ou precisam pagar pacotes extras, especialmente entre as classes mais baixas.
O levantamento também observou como os brasileiros usam a internet. A comunicação segue como principal finalidade, enquanto o uso de IA generativa cresce e já alcança um terço da população, com forte diferença entre faixas de renda e escolaridade. A plataforma gov.br também se consolidou, embora o acesso ainda seja menor entre famílias de baixa renda e moradores do Nordeste.
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