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07/06/2024 19h00min - Cidades
5 meses atrás

“Cidades provisórias” podem começar a ser construídas no Rio Grande do Sul


Imagem: Cid Guedes/Shutterstock ► 
Fonte: Fonte Grande FM



Embora a água tenha baixado, muitos gaúchos perderam suas casas na maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul. Dezenas de milhares de desabrigados serão acomodados em "cidades provisórias" em construção no estado.

O governo do Rio Grande do Sul assinou um termo de cooperação para a instalação dos primeiros cinco Centros Humanitários de Acolhimento (CHAs), conhecidos como "cidades provisórias", nas cidades de Porto Alegre e Canoas. Esses centros abrigarão até 3.700 pessoas. Em Porto Alegre, as estruturas serão erguidas no Centro Humanístico Vida, no estacionamento do Porto Seco e no Centro de Eventos Ervino Besson, com capacidade para acolher até duas mil pessoas. Em Canoas, os centros serão montados na avenida Guilherme Schell, próximo à Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), e no Centro Olímpico Municipal (COM), abrigando cerca de 1.700 moradores.

Os CHAs utilizarão infraestrutura semelhante à de hospitais de campanha, com espaços modulares em formato de galpão e tenda piramidal, incluindo estruturas metálicas e divisórias internas para acomodar as famílias. Além disso, 208 casas montáveis, cedidas pela Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), serão instaladas, com capacidade média de cinco pessoas por unidade.

Esses espaços contarão com cozinha, refeitório, lavanderia, fraldário, áreas para assistência médica e social, convivência, crianças, animais de estimação, além de banheiros masculinos, femininos e neutros, que devem começar a funcionar em até 20 dias.

As "cidades provisórias" são uma solução transitória entre os abrigos atuais e as residências definitivas que serão construídas através de um programa habitacional já anunciado pelo governo federal.



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Grande FM
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