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25/04/2024 19h00min - Entretenimento
1 semana atrás

Curta brasileiro "Amarela" concorre à Palma de Ouro no 77º Festival de Cannes

A produção, do diretor nipo-brasileiro André Hayato Saito, é a única representante da América Latina na categoria

foto divulgação ► 
Fonte: Fonte TV Cultura / UOL



O curta-metragem “Amarela”, escrito e dirigido pelo nipo-brasileiro André Hayato Saito, produzido por Mayra Faour Auad, produtora e fundadora da MyMama Entertainment e Gabrielle Auad, está concorrendo à Palma de Ouro no 77º Festival de Cannes. O filme foi selecionado entre mais de 4420 obras inscritas e disputa o prêmio máximo do festival com outras dez produções.

"Sempre me senti japonês demais pra ser brasileiro e brasileiro demais pra ser japonês. A busca por uma identidade que habita o entrelugar se tornou a parte mais sólida de quem eu sou. "Amarela" é uma ferida aberta não só do povo Nipo-Brasileiro, mas de todos os filhos das diásporas ao redor do globo que se conectam a esse sentimento de serem estrangeiros no próprio país. Erika, a protagonista, representa o desejo de encontrar nosso lugar no mundo", comenta Saito.

“Amarela” é a terceira parte da trilogia de curtas da MyMama com o Saito que investiga sua ancestralidade japonesa a partir de um olhar autoral e íntimo. Tal busca identitária teve início com o curta-metragem “Kokoro to Kokoro”, que abordou os laços de amizade entre sua avó paterna e sua melhor amiga japonesa.

O filme foi eleito melhor documentário de curta-metragem no Roma Short Film Festival, sendo exibido também em importantes festivais como o 40º Festival Internacional do Uruguay, o 24º Festival Internacional do Rio de Janeiro, o Tokyo International Film Festival (onde ganhou Menção Honrosa), o Hollywood Brazilian Film Festival e a Mostra Internacional de Cinema Atlântico.

A trilogia seguiu com “Vento Dourado”, obra que tem como personagem principal sua avó materna, Haruko Hirata, que aos 94 anos se encontra no limiar do existir. O cineasta explora a relação entre as gerações em um ensaio sobre a morte e a convivência íntima da matriarca com sua filha Sumiko, sua cuidadora por 18 anos. O curta fez sua estreia em abril deste ano no histórico 46º Festival Internacional de Cinema de Moscou e terá sua estréia européia no 31º Sheffield DocFest, que acontece em junho de 2024.

“Amarela”, produzido por uma equipe majoritariamente brasileira com ascendência asiática, será o ponto de partida para o primeiro longa-metragem do diretor, ‘Crisântemo Amarelo’, projeto que sintetiza a trilogia e está em processo de captação. Todos os filmes são produzidos pela MyMama Entertainment.



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TV Cultura / UOL
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